
A travessia das barcas dura quinze minutos, a caminhada dura cinco, em vinte minutos se chega da praça XV ao SESC Niterói.
Tá duvidando?, vai lá e confere!!!
Clicar no mapa e depois, mandar imprimir em modo "paisagem".
Inté e beijos,
Fabio Campos
Apresentação
O projeto Mar de Minas: música, pintura, poesia é uma proposta multimídia, onde ambas formas de expressão artística — música e pintura — são integradas a partir de um conceito comum estabelecido pelo viés da poética presente na prosa de Guimarães Rosa. Fabio Campos compôs e arranjou as músicas e as apresentará com seu grupo, o Compadre Quelemém.
Em torno da apresentação será realizada a exposição de 11 pinturas (tinta acrílica sobre suporte em madeira), criadas pelo próprio Fabio Campos a partir das temáticas das canções.
O projeto Mar Mar de Minas: música, pintura, poesia traz uma abordagem do dia-a-dia mineiro. Pode-se subdividir seu conceito em 3 itens: cotidiano, ciclo da mineração e Guimarães Rosa.
Cotidiano
O dia-a-dia de Minas Gerais em seu interior foi vivenciado por Fabio Campos quando em sua estadia de um ano em Tiradentes, cidade histórica de seis mil habitantes.
Ciclo da mineração
A fascinante e dramática história que envolve as entradas e as bandeiras. Os bandeirantes, suas batalhas e guerras travadas com índios, negros e mineiros. A formação da identidade do homem das Minas Gerais, sua mescla indígena, lusa e negra. Sua cultura, sua música, seus rituais sincréticos e mestiços, a força da igreja católica e as histórias dessa cultura que gerou personagens e outros tantos heróis como Chico Rei e Chica da Silva, oriundos dessa miscigenação iniciada em fins do séc. XVII durante a procura pelo ouro e pelas pedras preciosas.
As melodias e ritmos traduzem essas peculiaridades históricas de Minas Gerais, da qual o Estado do Rio de Janeiro faz parte enquanto espaço de passagem dos viajantes, escravos e tropeiros rumo a seu destino nas minas de Minas.
Guimarães Rosa
Na literatura de Guimarães Rosa, encontra-se a força e a concentração máxima da mineiridade, a partir do universo criado pelo escritor. Seus personagens, seu texto, sua musicalidade em palavras e ritmos, cores e gestos, sentimentos e sensações, tempo e espaço. Em Rosa, uma possível metafísica das Minas Gerais se dá e se coloca legítima, em seu espaço, em seu lugar sagrado: Na conversa de bois, do burrinho pedrez, em Manuelzão e Miguilim, em Diadorim e Riobaldo Tartarana, em seu anunciado Compadre Meu Quelemém, que batiza, inclusive, o grupo que acompanha Fabio Campos nessa viagem...
Seleções de trechos das obras citadas serão lidas e pontuarão todo o espetáculo, buscando também homenagear o centenário do nascimento do escritor. A poesia contida na prosa de Rosa será assim, matéria e liga das canções e das pinturas em exposição.
A apresentação
São onze as telas pintadas a partir de onze músicas que serão tocadas em uma apresentação de aproximadamente uma hora. Em um telão ao fundo serão projetadas as imagens (em detalhes e inteiras) de cada pintura correspondente a cada música, durante sua execução.
A poesia será a chave-mestra que abrirá portas para a compreensão da linguagem expressiva proposta pelo autor, sem que se precise interpretar o porquê de tal letra ou as razões específicas que levaram a tal pintura ou citação de Guimarães Rosa. Intuitivamente, o espectador que viu o quadro e ouviu as leituras, recebe as informações musicais em letras, melodias, instrumentos e arranjos, tendo uma vivência mais completa do que o autor pensa e sente.
Contatos
Contatos para apresentação do projeto pelos emails: fabiocampos.produz@gmail.com ou produzmusica@gmail.com
Visite o myspace de Fabio Campos em www.myspace.com/fabiocamposmusico